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The Scoop Announcements May 13, 2025
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50 minutes

Athens County Independent
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Our weekly roundup of announcements from government and community organizations for the week of May 13, 2025. The post The Scoop Announcements May 13, 2025 appeared first on Athens County Independent.

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Athens County Independent
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Our weekly roundup of announcements from government and community organizations for the week of May 13, 2025. The post The Scoop Announcements May 13, 2025 appeared first on Athens County Independent.

Alaska would be on the same time zone as Seattle for four months of the year, if a bill passed Monday by the Alaska Senate becomes law. The Senate voted 18-2 to pass Senate Bill 26, which would eliminate daylight saving time in Alaska and ask the federal government to put Alaska on Pacific Standard […]

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Alaska Beacon
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Alaska would be on the same time zone as Seattle for four months of the year, if a bill passed Monday by the Alaska Senate becomes law. The Senate voted 18-2 to pass Senate Bill 26, which would eliminate daylight saving time in Alaska and ask the federal government to put Alaska on Pacific Standard […]

51 minutes

Oregon Capital Chronicle
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Victoria Mendoza opened up a child care business in Salem 16 years ago — a decision inspired by her own need to find child care for her sons while maintaining a job.  With child care providers located too far from where she lived, the former farmworker and immigrant from Mexico obtained a license so she […]

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Oregon Capital Chronicle
CC BY-NC-ND🅭🅯🄏⊜

Victoria Mendoza opened up a child care business in Salem 16 years ago — a decision inspired by her own need to find child care for her sons while maintaining a job.  With child care providers located too far from where she lived, the former farmworker and immigrant from Mexico obtained a license so she […]

Ekainaren 7an izango da Baltsan elkarteak eta ARGIAk elkarrekin antolatzen duten Ziburuko Euskal Liburu eta Disko Azoka. Seigarren edizio honetan Aurelia Arkotxa izango da omendua eta egitarau oparoa ezagutzera eman dute prentsaurrekoan. Ziburuko Azokaren uhina inguruko herrietara zabaldu du Azokaroa ekimenak, eta maiatzean hainbat kultur ekitaldi eskaini ditu.

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ARGIA
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Ekainaren 7an izango da Baltsan elkarteak eta ARGIAk elkarrekin antolatzen duten Ziburuko Euskal Liburu eta Disko Azoka. Seigarren edizio honetan Aurelia Arkotxa izango da omendua eta egitarau oparoa ezagutzera eman dute prentsaurrekoan. Ziburuko Azokaren uhina inguruko herrietara zabaldu du Azokaroa ekimenak, eta maiatzean hainbat kultur ekitaldi eskaini ditu.

نجا نحو 30 لاجئا سودانيًا، بينهم نساء وأطفال، بعد أن تعطلت مركبتهم في عمق الصحراء The post نجاة 30 لاجئا سودانيًا بعد أن علقت مركبتهم خمسة أيام في الصحراء الليبية appeared first on Radio Tamazuj.

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راديـو تمــازُج
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نجا نحو 30 لاجئا سودانيًا، بينهم نساء وأطفال، بعد أن تعطلت مركبتهم في عمق الصحراء The post نجاة 30 لاجئا سودانيًا بعد أن علقت مركبتهم خمسة أيام في الصحراء الليبية appeared first on Radio Tamazuj.

نمایندگان مجلس در جلسه علنی امروز به اظهارات میرسلیم نماینده سابق مجلس واکنش نشان دادند و به سؤال جمعی از نمایندگان از میدری وزیر تعاون و کار رسیدگی کردند.

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خبرگزاری تسنیم
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نمایندگان مجلس در جلسه علنی امروز به اظهارات میرسلیم نماینده سابق مجلس واکنش نشان دادند و به سؤال جمعی از نمایندگان از میدری وزیر تعاون و کار رسیدگی کردند.

A CNN infographic comparing the military losses suffered by India and Pakistan in the recent conflict between the two is being widely circulated. The graphic has specific numbers that indicate... The post India-Pakistan Conflict: CNN denies it made viral infographic showing Indian side suffered more losses appeared first on Alt News.

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Alt News
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A CNN infographic comparing the military losses suffered by India and Pakistan in the recent conflict between the two is being widely circulated. The graphic has specific numbers that indicate... The post India-Pakistan Conflict: CNN denies it made viral infographic showing Indian side suffered more losses appeared first on Alt News.

A City Hall spokesperson said the law department must be perceived as non-political by the mayor's cabinet chiefs. The post Wu administration puts City Hall attorney on leave amid his mayoral run appeared first on CommonWealth Beacon.

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CommonWealth Beacon
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A City Hall spokesperson said the law department must be perceived as non-political by the mayor's cabinet chiefs. The post Wu administration puts City Hall attorney on leave amid his mayoral run appeared first on CommonWealth Beacon.

American reality television star and influencer Kim Kardashian is to testify in a Paris court on Tuesday, nearly a decade after masked men robbed her at gunpoint of millions of dollars of jewellery during the French capital's fashion week.

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Radio France Internationale
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American reality television star and influencer Kim Kardashian is to testify in a Paris court on Tuesday, nearly a decade after masked men robbed her at gunpoint of millions of dollars of jewellery during the French capital's fashion week.

La influencer estadounidense afirmó este martes ante la justicia francesa que estaba convencida de que los ladrones que le robaron en un hotel en París en 2016 iban a violarla y matarla.

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Radio France Internationale
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La influencer estadounidense afirmó este martes ante la justicia francesa que estaba convencida de que los ladrones que le robaron en un hotel en París en 2016 iban a violarla y matarla.

Correr empurrando um carrinho de bebê pode alterar a forma como se corre, diminuindo os riscos de algumas lesões e aumentando os de outras, mas alguns truques simples podem ajudar a ajustar a passada iStock via Getty Images Plus “Mais rápido, mamãe, mais rápido!”. O bebê de Allison gritava enquanto ela descia a colina perto de sua casa com seu carrinho de bebê. Como corredora de longa data e pesquisadora de biomecânica de corrida, ela se encontrava na mesma situação que muitos pais corredores de crianças pequenas: espremer as corridas entre as reuniões de trabalho, o preparo das refeições e os horários das sonecas. Um carrinho de bebê desenhado para corridas oferecia flexibilidade, mas algo parecia estar errado. Essa questão sobre sua forma de correr logo se tornou o ponto de partida para um esforço compartilhado de pesquisa. Nós dois - Allison Altman Singles e Joe Mahoney - somos professores e pesquisadores de biomecânica interessados em como a forma de correr afeta o risco de lesões. Juntos, fundamos o Biomechanics and Gait Evaluation Laboratory (Laboratório de Avaliação de Biomecânica e Movimento), ou BaGEL, na universidade Penn State Berks. A pista e o sistema de câmeras do BaGEL Lab ajudam os pesquisadores a estudar a biomecânica da corrida com carrinhos de bebê. RDB Imaging LLC Biomecânica é a ciência de como o corpo se move, combinando biologia e física para entender como músculos, ossos e articulações trabalham juntos como uma máquina. A experiência de Allison com a corrida com carrinho de bebê levantou questões para as quais não conseguíamos encontrar respostas claras na pesquisa, por isso trouxemos essas questões para o laboratório. Nos últimos quatro anos, temos estudado como a corrida com carrinho de bebê afeta a marcha e o risco de lesões por uso excessivo. Como a corrida com carrinho de bebê afeta o corredor A maioria das normas relacionadas a carrinhos de bebê nos EUA concentra-se na segurança e no conforto da criança. Mas e quanto ao adulto que está empurrando o carrinho? Lesões por uso excessivo, como dores nas canelas, fraturas por estresse e joelho de corredor, são comuns em todos os corredores. Mudanças sutis na mecânica de corrida, como as que ocorrem ao se adaptar a correr empurrando um carrinho de bebê pesado, podem levar a essas lesões. Encontramos dois estudos anteriores que sugeriam os efeitos biomecânicos da corrida com carrinho de bebê. Um deles mostrou que empurrar um carrinho de bebê levava o corredor a se inclinar mais para a frente e a mudar a postura do quadril. Outro mostrou que o corredor diminuía a velocidade e dava passos mais longos quando empurrava um carrinho de bebê. Mas, de modo geral, os pesquisadores e reguladores ignoraram amplamente a experiência do corredor. Exemplo de uma coleta de dados piloto realizada em nosso laboratório. Decidimos descobrir mais. Convidamos corredores adultos saudáveis para o nosso laboratório. Cada participante correu com e sem um carrinho de bebê. Registramos seus movimentos usando captura de movimento de alta velocidade - a mesma tecnologia usada em videogames e filmes de Hollywood. Cada corredor realizou testes sobre uma placa de força, que registrou o impacto de cada passada. Após a coleta de dados, começamos a analisar os resultados. O que descobrimos Nossos resultados sugerem que correr com um carrinho de bebê apresenta uma compensação. Ela aumenta alguns fatores de risco para lesões por uso excessivo, enquanto reduz outros. Em geral, os corredores com carrinho de bebê sofreram menos impacto por passo - essa medida se refere à força da colisão entre o pé e o solo. Os corredores sofreram uma força de impacto 16% menor ao empurrar um carrinho de bebê. Como é a força de impacto durante uma batida de pé ao correr. Empurrar o guidão para baixo redireciona parte do impacto para as rodas do carrinho de bebê, reduzindo a carga sobre as pernas. Essa força de impacto menor diminui o risco de lesões comuns, como dores nas canelas, joelho de corredor e fraturas por estresse. Também encontramos um aumento de 36% na torção - a carga de torção produzida entre o pé e o solo. Esse aumento é preocupante porque o estresse de torção contribui para fraturas por estresse na parte inferior da perna, uma lesão por uso excessivo comum entre corredores de longa distância. Segurar o guidão restringe o quanto o corredor balança os braços e gira o peito, o que normalmente equilibra a torção de cada passo. E controlar e manter a direção do carrinho de bebê aumenta ainda mais essa força de torção. Nosso estudo confirmou que a corrida com carrinho de bebê também pode fazer com que o corredor se incline mais para a frente. Normalmente, os treinadores de corrida recomendam uma leve inclinação para a frente, mas com um carrinho de bebê, os corredores se inclinaram seis graus mais para a frente. Essa mudança afetou o posicionamento das pernas e empurrou o centro de massa para a frente. Estudos demonstraram que uma mudança como essa pode aumentar o risco de lesões. Como correr com um carrinho de bebê? O que você pode fazer para minimizar o risco de lesões ao correr com um carrinho de bebê? Ajuste sua passada e postura. Diminua um pouco a passada e tente manter uma postura neutra. Evite inclinar-se muito para a frente, especialmente em subidas. A escolha do carrinho de bebê correto também pode diminuir a probabilidade de lesões. Procure modelos com guidão ajustável e estruturas mais leves. Se o carrinho de bebê parecer muito baixo, você poderá se inclinar naturalmente para a frente. O que vem a seguir? No futuro, planejamos explorar várias questões de pesquisa. Realizamos este estudo em ambientes fechados em uma superfície plana. Agora queremos entender como colinas e terreno irregular afetam a mecânica de corrida do carrinho de bebê, e se diferentes estilos de empurrar, como com uma mão ou “empurrar e perseguir”, alteram as forças. Também estamos interessados em saber se projetos alternativos de carrinhos de bebê, como opções sem as mãos, como carrinhos com fio ou puxados por trás, permitem uma forma de corrida mais natural. Queremos explorar como esses designs podem afetar a forma do corredor. Também estamos examinando se o uso de carrinhos de bebê altera os hábitos, o volume de treinamento ou a motivação dos corredores. A corrida com carrinho de bebê continua sendo uma ótima maneira de os pais se manterem ativos enquanto passam tempo com seus filhos pequenos. Mas, assim como em qualquer outro tipo de corrida, a forma é importante. Prestar atenção à sua postura e escolher um equipamento que apoie o movimento saudável pode fazer toda a diferença. Esperamos que nossas descobertas ajudem outros pais a não se lesionarem durante os quilômetros percorridos com o carrinho de bebê, enquanto seus filhos gritam alegremente: “Mais rápido, mamãe, mais rápido!”. Correr com seu filho pode ser divertido, estimulante e seguro, especialmente com a conscientização correta e um pouco de ciência ao seu lado. Os autores não prestam consultoria, trabalham, possuem ações ou recebem financiamento de qualquer empresa ou organização que se beneficiaria deste artigo e não revelaram qualquer vínculo relevante além de seus cargos acadêmicos.

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The Conversation
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Correr empurrando um carrinho de bebê pode alterar a forma como se corre, diminuindo os riscos de algumas lesões e aumentando os de outras, mas alguns truques simples podem ajudar a ajustar a passada iStock via Getty Images Plus “Mais rápido, mamãe, mais rápido!”. O bebê de Allison gritava enquanto ela descia a colina perto de sua casa com seu carrinho de bebê. Como corredora de longa data e pesquisadora de biomecânica de corrida, ela se encontrava na mesma situação que muitos pais corredores de crianças pequenas: espremer as corridas entre as reuniões de trabalho, o preparo das refeições e os horários das sonecas. Um carrinho de bebê desenhado para corridas oferecia flexibilidade, mas algo parecia estar errado. Essa questão sobre sua forma de correr logo se tornou o ponto de partida para um esforço compartilhado de pesquisa. Nós dois - Allison Altman Singles e Joe Mahoney - somos professores e pesquisadores de biomecânica interessados em como a forma de correr afeta o risco de lesões. Juntos, fundamos o Biomechanics and Gait Evaluation Laboratory (Laboratório de Avaliação de Biomecânica e Movimento), ou BaGEL, na universidade Penn State Berks. A pista e o sistema de câmeras do BaGEL Lab ajudam os pesquisadores a estudar a biomecânica da corrida com carrinhos de bebê. RDB Imaging LLC Biomecânica é a ciência de como o corpo se move, combinando biologia e física para entender como músculos, ossos e articulações trabalham juntos como uma máquina. A experiência de Allison com a corrida com carrinho de bebê levantou questões para as quais não conseguíamos encontrar respostas claras na pesquisa, por isso trouxemos essas questões para o laboratório. Nos últimos quatro anos, temos estudado como a corrida com carrinho de bebê afeta a marcha e o risco de lesões por uso excessivo. Como a corrida com carrinho de bebê afeta o corredor A maioria das normas relacionadas a carrinhos de bebê nos EUA concentra-se na segurança e no conforto da criança. Mas e quanto ao adulto que está empurrando o carrinho? Lesões por uso excessivo, como dores nas canelas, fraturas por estresse e joelho de corredor, são comuns em todos os corredores. Mudanças sutis na mecânica de corrida, como as que ocorrem ao se adaptar a correr empurrando um carrinho de bebê pesado, podem levar a essas lesões. Encontramos dois estudos anteriores que sugeriam os efeitos biomecânicos da corrida com carrinho de bebê. Um deles mostrou que empurrar um carrinho de bebê levava o corredor a se inclinar mais para a frente e a mudar a postura do quadril. Outro mostrou que o corredor diminuía a velocidade e dava passos mais longos quando empurrava um carrinho de bebê. Mas, de modo geral, os pesquisadores e reguladores ignoraram amplamente a experiência do corredor. Exemplo de uma coleta de dados piloto realizada em nosso laboratório. Decidimos descobrir mais. Convidamos corredores adultos saudáveis para o nosso laboratório. Cada participante correu com e sem um carrinho de bebê. Registramos seus movimentos usando captura de movimento de alta velocidade - a mesma tecnologia usada em videogames e filmes de Hollywood. Cada corredor realizou testes sobre uma placa de força, que registrou o impacto de cada passada. Após a coleta de dados, começamos a analisar os resultados. O que descobrimos Nossos resultados sugerem que correr com um carrinho de bebê apresenta uma compensação. Ela aumenta alguns fatores de risco para lesões por uso excessivo, enquanto reduz outros. Em geral, os corredores com carrinho de bebê sofreram menos impacto por passo - essa medida se refere à força da colisão entre o pé e o solo. Os corredores sofreram uma força de impacto 16% menor ao empurrar um carrinho de bebê. Como é a força de impacto durante uma batida de pé ao correr. Empurrar o guidão para baixo redireciona parte do impacto para as rodas do carrinho de bebê, reduzindo a carga sobre as pernas. Essa força de impacto menor diminui o risco de lesões comuns, como dores nas canelas, joelho de corredor e fraturas por estresse. Também encontramos um aumento de 36% na torção - a carga de torção produzida entre o pé e o solo. Esse aumento é preocupante porque o estresse de torção contribui para fraturas por estresse na parte inferior da perna, uma lesão por uso excessivo comum entre corredores de longa distância. Segurar o guidão restringe o quanto o corredor balança os braços e gira o peito, o que normalmente equilibra a torção de cada passo. E controlar e manter a direção do carrinho de bebê aumenta ainda mais essa força de torção. Nosso estudo confirmou que a corrida com carrinho de bebê também pode fazer com que o corredor se incline mais para a frente. Normalmente, os treinadores de corrida recomendam uma leve inclinação para a frente, mas com um carrinho de bebê, os corredores se inclinaram seis graus mais para a frente. Essa mudança afetou o posicionamento das pernas e empurrou o centro de massa para a frente. Estudos demonstraram que uma mudança como essa pode aumentar o risco de lesões. Como correr com um carrinho de bebê? O que você pode fazer para minimizar o risco de lesões ao correr com um carrinho de bebê? Ajuste sua passada e postura. Diminua um pouco a passada e tente manter uma postura neutra. Evite inclinar-se muito para a frente, especialmente em subidas. A escolha do carrinho de bebê correto também pode diminuir a probabilidade de lesões. Procure modelos com guidão ajustável e estruturas mais leves. Se o carrinho de bebê parecer muito baixo, você poderá se inclinar naturalmente para a frente. O que vem a seguir? No futuro, planejamos explorar várias questões de pesquisa. Realizamos este estudo em ambientes fechados em uma superfície plana. Agora queremos entender como colinas e terreno irregular afetam a mecânica de corrida do carrinho de bebê, e se diferentes estilos de empurrar, como com uma mão ou “empurrar e perseguir”, alteram as forças. Também estamos interessados em saber se projetos alternativos de carrinhos de bebê, como opções sem as mãos, como carrinhos com fio ou puxados por trás, permitem uma forma de corrida mais natural. Queremos explorar como esses designs podem afetar a forma do corredor. Também estamos examinando se o uso de carrinhos de bebê altera os hábitos, o volume de treinamento ou a motivação dos corredores. A corrida com carrinho de bebê continua sendo uma ótima maneira de os pais se manterem ativos enquanto passam tempo com seus filhos pequenos. Mas, assim como em qualquer outro tipo de corrida, a forma é importante. Prestar atenção à sua postura e escolher um equipamento que apoie o movimento saudável pode fazer toda a diferença. Esperamos que nossas descobertas ajudem outros pais a não se lesionarem durante os quilômetros percorridos com o carrinho de bebê, enquanto seus filhos gritam alegremente: “Mais rápido, mamãe, mais rápido!”. Correr com seu filho pode ser divertido, estimulante e seguro, especialmente com a conscientização correta e um pouco de ciência ao seu lado. Os autores não prestam consultoria, trabalham, possuem ações ou recebem financiamento de qualquer empresa ou organização que se beneficiaria deste artigo e não revelaram qualquer vínculo relevante além de seus cargos acadêmicos.

Em 12 de maio de 2025, Estados Unidos e China anunciaram uma trégua tarifária inesperada. Em um acordo com validade de 90 dias, os EUA reduziram suas tarifas sobre produtos chineses de 145% para 30%, e a China cortou as tarifas sobre produtos norte-americanos de 125% para 10%. O anúncio foi feito em Genebra após negociações lideradas pelo secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, e o vice-premiê chinês, He Lifeng. A medida busca conter os danos de uma guerra comercial que vinha afetando cadeias globais de suprimento, pressionando os preços e gerando incertezas nos mercados financeiros. Para países com economias dependentes de exportações, como o Brasil, o impacto é direto. No entanto, ao contrário do que ocorreu em fases anteriores da disputa, desta vez os sinais são mais negativos do que positivos. Durante os anos de escalada tarifária entre EUA e China, o Brasil foi beneficiado em setores como o agronegócio. A China, ao aplicar tarifas sobre produtos agrícolas norte-americanos, ampliou sua demanda por soja, milho e carne bovina brasileiros. Houve também aumento de interesse chinês por fontes alternativas de minério de ferro, celulose e petróleo. No entanto, a atual trégua retoma, ainda que de forma parcial, o acesso preferencial entre as duas maiores economias do mundo — e isso reduz o papel substitutivo do Brasil no curto prazo. Um relatório recente do Valor Econômico mostra que o Brasil possui baixa sobreposição competitiva com os Estados Unidos no mercado chinês: apenas 17 produtos brasileiros competem diretamente com exportações norte-americanas para a China, representando menos de 1% do total exportado pelo Brasil ao país asiático. Isso significa que, mesmo durante a guerra comercial, o espaço de ganho foi restrito — e agora tende a se estreitar ainda mais. A trégua tarifária também tem efeitos sobre o posicionamento internacional do Brasil. A reaproximação entre Washington e Pequim indica que os dois países pretendem assumir novamente o protagonismo nas negociações comerciais bilaterais, deixando de lado fóruns multilaterais como a OMC. Para o Brasil, que tradicionalmente aposta em acordos dentro do sistema multilateral, esse movimento enfraquece sua capacidade de influência e aumenta o risco de marginalização. Ainda que o Brasil tenha buscado estreitar laços com a China, como demonstra a visita do presidente Lula a Pequim, a ausência de uma estratégia clara e coordenada em política comercial limita a eficácia desses gestos diplomáticos. Por outro lado, os Estados Unidos vêm consolidando uma agenda comercial agressiva sob o segundo mandato de Trump, que inclui exigências sobre propriedade intelectual, segurança digital e desvinculação tecnológica — áreas em que o Brasil ainda é pouco propositivo. A trégua em si não representa um acordo definitivo, mas um armistício. Ela não resolve as disputas centrais, como subsídios estatais chineses, controle de cadeias de semicondutores ou acesso a dados. Como destacou Wendy Cutler, ex-negociadora-chefe dos EUA, o verdadeiro teste virá com as rodadas técnicas e políticas subsequentes. Se elas fracassarem, um novo ciclo de confrontos tarifários poderá emergir — e o Brasil deve estar preparado para reagir com mais rapidez. Nesse cenário, o país precisa adotar uma postura mais ativa. Investir em acordos bilaterais estratégicos fora do eixo sino-americano (como com Índia, Indonésia, México e União Europeia), estimular a integração regional com maior densidade econômica e posicionar-se com firmeza em fóruns globais, inclusive no G20. Também é fundamental que o Brasil alinhe sua política comercial às agendas ambiental e de inovação. No campo ambiental, o país dispõe de uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, lidera na produção de biocombustíveis e possui alto potencial para gerar créditos de carbono — vantagens que, no entanto, são limitadas por uma imagem internacional deteriorada por práticas de desmatamento ilegal e pela falta de adequação aos critérios ambientais exigidos por mercados como o europeu. Na área da inovação tecnológica, o Brasil conta com uma base científica sólida e dados diversos para aplicações em inteligência artificial, mas esse potencial é enfraquecido pelo baixo investimento público e privado em escalabilidade, pela ausência de políticas industriais digitais e pela falta de presença em fóruns estratégicos como o Global Partnership on AI. Por fim, o país tem capacidade agropecuária para liderar na segurança alimentar global, mas carece de articulação diplomática eficaz para transformar essa vantagem em liderança normativa e comercial no cenário internacional. A trégua entre Estados Unidos e China é uma pausa, não um ponto final. O Brasil não pode se acomodar à margem da disputa. É hora de se reposicionar com estratégia, coordenação e ambição internacional. Caso contrário, será apenas um observador num jogo em que os grandes já voltaram a negociar suas posições. Armando Alvares Garcia Júnior não presta consultoria, trabalha, possui ações ou recebe financiamento de qualquer empresa ou organização que poderia se beneficiar com a publicação deste artigo e não revelou nenhum vínculo relevante além de seu cargo acadêmico.

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Em 12 de maio de 2025, Estados Unidos e China anunciaram uma trégua tarifária inesperada. Em um acordo com validade de 90 dias, os EUA reduziram suas tarifas sobre produtos chineses de 145% para 30%, e a China cortou as tarifas sobre produtos norte-americanos de 125% para 10%. O anúncio foi feito em Genebra após negociações lideradas pelo secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, e o vice-premiê chinês, He Lifeng. A medida busca conter os danos de uma guerra comercial que vinha afetando cadeias globais de suprimento, pressionando os preços e gerando incertezas nos mercados financeiros. Para países com economias dependentes de exportações, como o Brasil, o impacto é direto. No entanto, ao contrário do que ocorreu em fases anteriores da disputa, desta vez os sinais são mais negativos do que positivos. Durante os anos de escalada tarifária entre EUA e China, o Brasil foi beneficiado em setores como o agronegócio. A China, ao aplicar tarifas sobre produtos agrícolas norte-americanos, ampliou sua demanda por soja, milho e carne bovina brasileiros. Houve também aumento de interesse chinês por fontes alternativas de minério de ferro, celulose e petróleo. No entanto, a atual trégua retoma, ainda que de forma parcial, o acesso preferencial entre as duas maiores economias do mundo — e isso reduz o papel substitutivo do Brasil no curto prazo. Um relatório recente do Valor Econômico mostra que o Brasil possui baixa sobreposição competitiva com os Estados Unidos no mercado chinês: apenas 17 produtos brasileiros competem diretamente com exportações norte-americanas para a China, representando menos de 1% do total exportado pelo Brasil ao país asiático. Isso significa que, mesmo durante a guerra comercial, o espaço de ganho foi restrito — e agora tende a se estreitar ainda mais. A trégua tarifária também tem efeitos sobre o posicionamento internacional do Brasil. A reaproximação entre Washington e Pequim indica que os dois países pretendem assumir novamente o protagonismo nas negociações comerciais bilaterais, deixando de lado fóruns multilaterais como a OMC. Para o Brasil, que tradicionalmente aposta em acordos dentro do sistema multilateral, esse movimento enfraquece sua capacidade de influência e aumenta o risco de marginalização. Ainda que o Brasil tenha buscado estreitar laços com a China, como demonstra a visita do presidente Lula a Pequim, a ausência de uma estratégia clara e coordenada em política comercial limita a eficácia desses gestos diplomáticos. Por outro lado, os Estados Unidos vêm consolidando uma agenda comercial agressiva sob o segundo mandato de Trump, que inclui exigências sobre propriedade intelectual, segurança digital e desvinculação tecnológica — áreas em que o Brasil ainda é pouco propositivo. A trégua em si não representa um acordo definitivo, mas um armistício. Ela não resolve as disputas centrais, como subsídios estatais chineses, controle de cadeias de semicondutores ou acesso a dados. Como destacou Wendy Cutler, ex-negociadora-chefe dos EUA, o verdadeiro teste virá com as rodadas técnicas e políticas subsequentes. Se elas fracassarem, um novo ciclo de confrontos tarifários poderá emergir — e o Brasil deve estar preparado para reagir com mais rapidez. Nesse cenário, o país precisa adotar uma postura mais ativa. Investir em acordos bilaterais estratégicos fora do eixo sino-americano (como com Índia, Indonésia, México e União Europeia), estimular a integração regional com maior densidade econômica e posicionar-se com firmeza em fóruns globais, inclusive no G20. Também é fundamental que o Brasil alinhe sua política comercial às agendas ambiental e de inovação. No campo ambiental, o país dispõe de uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, lidera na produção de biocombustíveis e possui alto potencial para gerar créditos de carbono — vantagens que, no entanto, são limitadas por uma imagem internacional deteriorada por práticas de desmatamento ilegal e pela falta de adequação aos critérios ambientais exigidos por mercados como o europeu. Na área da inovação tecnológica, o Brasil conta com uma base científica sólida e dados diversos para aplicações em inteligência artificial, mas esse potencial é enfraquecido pelo baixo investimento público e privado em escalabilidade, pela ausência de políticas industriais digitais e pela falta de presença em fóruns estratégicos como o Global Partnership on AI. Por fim, o país tem capacidade agropecuária para liderar na segurança alimentar global, mas carece de articulação diplomática eficaz para transformar essa vantagem em liderança normativa e comercial no cenário internacional. A trégua entre Estados Unidos e China é uma pausa, não um ponto final. O Brasil não pode se acomodar à margem da disputa. É hora de se reposicionar com estratégia, coordenação e ambição internacional. Caso contrário, será apenas um observador num jogo em que os grandes já voltaram a negociar suas posições. Armando Alvares Garcia Júnior não presta consultoria, trabalha, possui ações ou recebe financiamento de qualquer empresa ou organização que poderia se beneficiar com a publicação deste artigo e não revelou nenhum vínculo relevante além de seu cargo acadêmico.

O início do pontificado de Leão XIV coincide com um dos períodos mais tensos da política internacional desde o fim da Guerra Fria. O cenário é marcado pela sobreposição de crises: um conflito armado prolongado em território europeu, que expõe o esgotamento dos mecanismos tradicionais de dissuasão; a radicalização da violência no Oriente Médio; a fragmentação institucional no Sahel africano; e a escalada retórica e militar no Indo-Pacífico, onde as tensões em torno de Taiwan e do Mar do Sul da China desafiam a estabilidade regional e a legitimidade do sistema internacional vigente. Neste ambiente saturado de rivalidades geopolíticas, a figura do Papa — e, em particular, a de Leão XIV — emerge como um ator com potencial real de influência política. Afinal, a relevância da Santa Sé no cenário geopolítico não se ancora na força militar ou no poder econômico, mas em sua autoridade moral e na capacidade de mobilizar uma linguagem ética capaz de tensionar narrativas dominantes e catalisar demandas por justiça e reconciliação. Essa ascendência também não se exerce de forma abstrata, mas por meio da ação de seu líder específico, dotado de trajetória, discurso e discernimento próprios - e uma audiência de mais de um bilhão de fiéis. A interconexão entre o Norte e o Sul global Leão XIV, primeiro pontífice nascido nos Estados Unidos, com formação agostiniana e experiência pastoral na América Latina, reúne atributos que ampliam sua capacidade de interlocução entre o Norte e o Sul global. Sua trajetória transita por realidades contrastantes do sistema internacional, o que pode lhe conferir condições para dialogar com lideranças de potências nucleares, como Estados Unidos, Rússia e China, mas também com atores geopolítica e simbolicamente marginalizados, como é o caso dos países latino-americanos e da África. O novo Papa parece, em suma, uma liderança que saberá navegar entre diferentes agendas e que permite supor estar apta a traduzir preocupações distintas em uma linguagem comum. Além disso, sua atuação deverá ultrapassar a infraestrutura diplomática da Santa Sé, com representação em 184 países. O que sustentará a projeção de Leão XIV será a sua credibilidade pessoal, ancorada em discursos alinhados a valores universais e na autoridade simbólica associada à figura do Papa. Munido de capital sagrado — formado por referências históricas, práticas e continuidade institucional — Leão XIV poderá influenciar o debate internacional por meio de discursos, mensagens e gestos diplomáticos. Essa autoridade poderá incidir sobre percepções e orientar posicionamentos em temas sensíveis. Em contextos de disputas assimétricas ou dilemas morais, sua atuação poderá legitimar alternativas fora da lógica estratégica dominante. Por isso, compreender a projeção internacional do Papa Leão XIV exige um deslocamento analítico que valoriza a agência individual em contextos de disputa e negociação. Sua atuação não se apoia em meios coercitivos ou em aparato estatal, mas na autoridade simbólica que decorre de práticas institucionais, reconhecimento social e continuidade histórica. Esse tipo de liderança atua de forma indireta, influenciando discursos, moldando percepções e legitimando alternativas que não seguem a lógica da dissuasão. Em situações marcadas por conflitos, bloqueios diplomáticos ou dilemas éticos, sua presença pode deslocar o eixo do debate e introduzir referências normativas em espaços geralmente orientados por cálculos de poder. Leão XIV não impõe decisões por força material, mas intervém por meio de vocabulários que confrontam as lógicas da realpolitik e recolocam valores e princípios no centro da política internacional. O conceito de paz justa Na sua primeira oração dominical, em 11 de maio de 2025, Leão XIV estabeleceu os contornos éticos de seu pontificado. Evocando o fim da Segunda Guerra Mundial e os alertas do século XXI, afirmou: “A tragédia da 2ª Guerra Mundial terminava há 80 anos, no 8 de maio, após ter causado 60 milhões de vítimas; no cenário dramático atual de uma 3ª Guerra Mundial em partes, como mais de uma vez afirmou o Papa Francisco, me dirijo aos grandes do mundo, fazendo o apelo sempre atual: guerra, nunca mais!” O pronunciamento de Leão XIV, ao clamar por uma “paz autêntica, justa e duradoura”, representa mais do que uma exortação pastoral: é uma intervenção política que pode reposicionar o discurso internacional para além das avaliações que objetivam um resultado geopolítico de soma zero. Ao pedir o cessar-fogo em Gaza, a ajuda humanitária e a proteção dos civis, o Papa reitera a importância da ética na diplomacia, fundamentada na dignidade humana e na justiça. Esse discurso se articula com o conceito de “paz justa”, formulado por redes católicas e teólogos contemporâneos. Em oposição à tradição da “guerra justa”, a paz justa propõe critérios construtivos para a superação dos conflitos, como justiça restaurativa, participação das vítimas e reconstrução social. Essa visão, ainda que não formalizada como doutrina canônica, vem sendo promovida desde o Concílio Vaticano II e reforçada por iniciativas como Advancing Just Peace e pelo trabalho de Maryann Cusimano Love. Diplomacia moral x realpolitik O Papa não atua diretamente nas negociações, mas seu discurso desafia a lógica da realpolitik, que privilegia o interesse nacional e o poder. Ao invés disso, Leão XIV apresenta uma diplomacia moral que, se coerente, pode se tornar referência ética na cena global. Seu apelo ao “milagre da paz” não elimina os obstáculos políticos, mas oferece um contraste metafórico relevante frente ao desprezo às normas internacionais e ao predomínio dos interesses políticos. Ainda é cedo para afirmar o alcance efetivo que Leão XIV terá na transformação das dinâmicas internacionais. No entanto, seus primeiros pronunciamentos e gestos sinalizam uma inflexão retórica importante: uma diplomacia moral que, ao invés de se conformar com um ambiente conflituoso e de caos, afirma a centralidade da razoabilidade e da compaixão como fundamentos possíveis de uma paz mais perene. Resta saber se esses princípios terão impacto político entre os líderes atuais — mas, por ora, há sinais de que o Papa pode ajudar a mitigar a lógica de hostilidade que define nosso tempo. A se confirmar. Além de professor de Relações Internacionais da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo - FESP-SP, Alexandre Ramos Coelho é Coordenador do Núcleo de Geopolítica da think tank brasileira Observa China, que não possui fins lucrativos e também não é patrocinada por qualquer órgão político ou representativo da China.

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O início do pontificado de Leão XIV coincide com um dos períodos mais tensos da política internacional desde o fim da Guerra Fria. O cenário é marcado pela sobreposição de crises: um conflito armado prolongado em território europeu, que expõe o esgotamento dos mecanismos tradicionais de dissuasão; a radicalização da violência no Oriente Médio; a fragmentação institucional no Sahel africano; e a escalada retórica e militar no Indo-Pacífico, onde as tensões em torno de Taiwan e do Mar do Sul da China desafiam a estabilidade regional e a legitimidade do sistema internacional vigente. Neste ambiente saturado de rivalidades geopolíticas, a figura do Papa — e, em particular, a de Leão XIV — emerge como um ator com potencial real de influência política. Afinal, a relevância da Santa Sé no cenário geopolítico não se ancora na força militar ou no poder econômico, mas em sua autoridade moral e na capacidade de mobilizar uma linguagem ética capaz de tensionar narrativas dominantes e catalisar demandas por justiça e reconciliação. Essa ascendência também não se exerce de forma abstrata, mas por meio da ação de seu líder específico, dotado de trajetória, discurso e discernimento próprios - e uma audiência de mais de um bilhão de fiéis. A interconexão entre o Norte e o Sul global Leão XIV, primeiro pontífice nascido nos Estados Unidos, com formação agostiniana e experiência pastoral na América Latina, reúne atributos que ampliam sua capacidade de interlocução entre o Norte e o Sul global. Sua trajetória transita por realidades contrastantes do sistema internacional, o que pode lhe conferir condições para dialogar com lideranças de potências nucleares, como Estados Unidos, Rússia e China, mas também com atores geopolítica e simbolicamente marginalizados, como é o caso dos países latino-americanos e da África. O novo Papa parece, em suma, uma liderança que saberá navegar entre diferentes agendas e que permite supor estar apta a traduzir preocupações distintas em uma linguagem comum. Além disso, sua atuação deverá ultrapassar a infraestrutura diplomática da Santa Sé, com representação em 184 países. O que sustentará a projeção de Leão XIV será a sua credibilidade pessoal, ancorada em discursos alinhados a valores universais e na autoridade simbólica associada à figura do Papa. Munido de capital sagrado — formado por referências históricas, práticas e continuidade institucional — Leão XIV poderá influenciar o debate internacional por meio de discursos, mensagens e gestos diplomáticos. Essa autoridade poderá incidir sobre percepções e orientar posicionamentos em temas sensíveis. Em contextos de disputas assimétricas ou dilemas morais, sua atuação poderá legitimar alternativas fora da lógica estratégica dominante. Por isso, compreender a projeção internacional do Papa Leão XIV exige um deslocamento analítico que valoriza a agência individual em contextos de disputa e negociação. Sua atuação não se apoia em meios coercitivos ou em aparato estatal, mas na autoridade simbólica que decorre de práticas institucionais, reconhecimento social e continuidade histórica. Esse tipo de liderança atua de forma indireta, influenciando discursos, moldando percepções e legitimando alternativas que não seguem a lógica da dissuasão. Em situações marcadas por conflitos, bloqueios diplomáticos ou dilemas éticos, sua presença pode deslocar o eixo do debate e introduzir referências normativas em espaços geralmente orientados por cálculos de poder. Leão XIV não impõe decisões por força material, mas intervém por meio de vocabulários que confrontam as lógicas da realpolitik e recolocam valores e princípios no centro da política internacional. O conceito de paz justa Na sua primeira oração dominical, em 11 de maio de 2025, Leão XIV estabeleceu os contornos éticos de seu pontificado. Evocando o fim da Segunda Guerra Mundial e os alertas do século XXI, afirmou: “A tragédia da 2ª Guerra Mundial terminava há 80 anos, no 8 de maio, após ter causado 60 milhões de vítimas; no cenário dramático atual de uma 3ª Guerra Mundial em partes, como mais de uma vez afirmou o Papa Francisco, me dirijo aos grandes do mundo, fazendo o apelo sempre atual: guerra, nunca mais!” O pronunciamento de Leão XIV, ao clamar por uma “paz autêntica, justa e duradoura”, representa mais do que uma exortação pastoral: é uma intervenção política que pode reposicionar o discurso internacional para além das avaliações que objetivam um resultado geopolítico de soma zero. Ao pedir o cessar-fogo em Gaza, a ajuda humanitária e a proteção dos civis, o Papa reitera a importância da ética na diplomacia, fundamentada na dignidade humana e na justiça. Esse discurso se articula com o conceito de “paz justa”, formulado por redes católicas e teólogos contemporâneos. Em oposição à tradição da “guerra justa”, a paz justa propõe critérios construtivos para a superação dos conflitos, como justiça restaurativa, participação das vítimas e reconstrução social. Essa visão, ainda que não formalizada como doutrina canônica, vem sendo promovida desde o Concílio Vaticano II e reforçada por iniciativas como Advancing Just Peace e pelo trabalho de Maryann Cusimano Love. Diplomacia moral x realpolitik O Papa não atua diretamente nas negociações, mas seu discurso desafia a lógica da realpolitik, que privilegia o interesse nacional e o poder. Ao invés disso, Leão XIV apresenta uma diplomacia moral que, se coerente, pode se tornar referência ética na cena global. Seu apelo ao “milagre da paz” não elimina os obstáculos políticos, mas oferece um contraste metafórico relevante frente ao desprezo às normas internacionais e ao predomínio dos interesses políticos. Ainda é cedo para afirmar o alcance efetivo que Leão XIV terá na transformação das dinâmicas internacionais. No entanto, seus primeiros pronunciamentos e gestos sinalizam uma inflexão retórica importante: uma diplomacia moral que, ao invés de se conformar com um ambiente conflituoso e de caos, afirma a centralidade da razoabilidade e da compaixão como fundamentos possíveis de uma paz mais perene. Resta saber se esses princípios terão impacto político entre os líderes atuais — mas, por ora, há sinais de que o Papa pode ajudar a mitigar a lógica de hostilidade que define nosso tempo. A se confirmar. Além de professor de Relações Internacionais da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo - FESP-SP, Alexandre Ramos Coelho é Coordenador do Núcleo de Geopolítica da think tank brasileira Observa China, que não possui fins lucrativos e também não é patrocinada por qualquer órgão político ou representativo da China.

20 лет назад, 13 мая 2005 года, в городе Андижан в Ферганской долине Узбекистана произошли трагические события, вошедшие в историю современного Узбекистана как "Андижанская резня". Все началось с массовых акций протеста в этом городе из-за суда над местными бизнесменами, а закончилось расстрелом протестующих и массовым бегством жителей города. Только по официальным данным, в Андижане погибли 187 человек, по неофициальным – до нескольких тысяч. Сегодня в местах, где произошли эти трагические...

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20 лет назад, 13 мая 2005 года, в городе Андижан в Ферганской долине Узбекистана произошли трагические события, вошедшие в историю современного Узбекистана как "Андижанская резня". Все началось с массовых акций протеста в этом городе из-за суда над местными бизнесменами, а закончилось расстрелом протестующих и массовым бегством жителей города. Только по официальным данным, в Андижане погибли 187 человек, по неофициальным – до нескольких тысяч. Сегодня в местах, где произошли эти трагические...

A organização “Reino da Alemanha” foi dissolvida nesta terça-feira (13) por rejeitar o Estado alemão, promover teorias conspiratórias antissemitas e atuar ilegalmente nos setores bancário e de seguros. Fundado em 2012 por Peter Fitzek, ex-instrutor de caratê que se autoproclamou rei, o “Königreich Deutschland” tem sede no leste da Alemanha, nas proximidades de Wittenberg, entre Berlim e Leipzig.

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A organização “Reino da Alemanha” foi dissolvida nesta terça-feira (13) por rejeitar o Estado alemão, promover teorias conspiratórias antissemitas e atuar ilegalmente nos setores bancário e de seguros. Fundado em 2012 por Peter Fitzek, ex-instrutor de caratê que se autoproclamou rei, o “Königreich Deutschland” tem sede no leste da Alemanha, nas proximidades de Wittenberg, entre Berlim e Leipzig.

On 10 May 2025, the Indian government announced that a ceasefire agreement had been reached with Pakistan following Operation Sindoor (here, here and here). According to Foreign Secretary Vikram Misri, Pakistan’s Director General of Military Operations (DGMO) contacted his Indian counterpart at 3:35 PM, and both sides agreed to cease firing by 5:00 AM Indian [...] The post Video of the destroyed Khartoum International Airport in Sudan is being falsely shared as Noor Khan Chaklala Airbase in Pakistan appeared first on FACTLY.

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On 10 May 2025, the Indian government announced that a ceasefire agreement had been reached with Pakistan following Operation Sindoor (here, here and here). According to Foreign Secretary Vikram Misri, Pakistan’s Director General of Military Operations (DGMO) contacted his Indian counterpart at 3:35 PM, and both sides agreed to cease firing by 5:00 AM Indian [...] The post Video of the destroyed Khartoum International Airport in Sudan is being falsely shared as Noor Khan Chaklala Airbase in Pakistan appeared first on FACTLY.

Մայիսի 13-ին՝ ժամը 10։30-ի սահմաններում, դեռևս չպարզված հանգամանքներում հոսանքահարման հետևանքով մահացել է ՀՀ ՊՆ N զորամասի զինծառայող Կարեն Էդգարի Ավետիսյանը, հայտնում է Պաշտպանության նախարարությունը: Դեպքի հանգամանքներն ամբողջովին պարզելու նպատակով ընթանում է քննություն։

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Մայիսի 13-ին՝ ժամը 10։30-ի սահմաններում, դեռևս չպարզված հանգամանքներում հոսանքահարման հետևանքով մահացել է ՀՀ ՊՆ N զորամասի զինծառայող Կարեն Էդգարի Ավետիսյանը, հայտնում է Պաշտպանության նախարարությունը: Դեպքի հանգամանքներն ամբողջովին պարզելու նպատակով ընթանում է քննություն։

“No amount of budgeting right now is going to make up for the fact that we do not make enough to make a living,” says Ashley Salazar. She recently took on a second job, baking in the early hours of the morning before heading to a full-time job as a pharmacy technician.  Ashley’s story, featured […]

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“No amount of budgeting right now is going to make up for the fact that we do not make enough to make a living,” says Ashley Salazar. She recently took on a second job, baking in the early hours of the morning before heading to a full-time job as a pharmacy technician.  Ashley’s story, featured […]

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“Largimi i pengesës nga rruga është lëmoshë (sadaka)” -Thënie nga profeti Muhammed a.s, ky hadith tregon se çdo vepër e vogël që kontribuon për të mirën publike, edhe diçka aq e thjeshtë si largimi i një pengese nga rruga (si një gur, degë, xham etj.), ka vlerë shpirtërore dhe shpërblehet si sadaka (lëmoshë). Islami inkurajon që […]

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“Largimi i pengesës nga rruga është lëmoshë (sadaka)” -Thënie nga profeti Muhammed a.s, ky hadith tregon se çdo vepër e vogël që kontribuon për të mirën publike, edhe diçka aq e thjeshtë si largimi i një pengese nga rruga (si një gur, degë, xham etj.), ka vlerë shpirtërore dhe shpërblehet si sadaka (lëmoshë). Islami inkurajon që […]